segunda-feira, 6 de julho de 2009

Curtas: um dia animado

Competição Internacional
Um programa de luxo é o que se espera na Competição Internacional deste ano, com vários realizadores que já passaram pelo curtas e se tornaram referência do género. Quarenta e seis filmes seleccionados entre 2500 propostas. Entre os quais, está Contre-Jour, a última obra de Mathias Müller e Cristphe Girardet – experimentalismo puro, num jogo de luminosidade capaz de provocar ataques de epilepsia àqueles que não sofrem da doença. Igualmente experimental, mas dentro da linha coerente do seu realizador, está Retouches, do suíço Georges Schwizgebel. Mais um trabalho do mestre da animação europeia com estreitas ligações ao surrealismo. Um filme musical em que há uma extrema maleabilidade das formas, num jogo colorido em que tudo se transforma em tudo, como que elevando à imagem em movimento os princípios programáticos da Op Art. E os admiradores da animação com certeza não vão querer perder o último trabalho de Bill Plympton. O genial desenhador americano volta a construir uma história fantástica em menos que cinco minutos. Desta vez uma parábola sobre o amor cego – correr por amor não cansa. Uma das obras mais interessantes é, sem dúvida, Roma, da mexicana Elisa Miller Encinas. Roma não é mais do que um sabonete fabricado no México. O filme retrata umas horas na vida de uma ‘refugiada’ que faz uma pausa, nos confins da fábrica, numa viagem clandestina de comboio para um destino incerto.
A animação em destaque
Hoje passam dois fantásticos filmes de animação de escolas diferentes. Na Competição Internacional 1 (às 21.30), Retouches, de Georges Scwiezgebel, um dos grandes mestres da animação europeia, numa viagem de sonho, onde tudo se transforma em tudo. Na Competição Internacional 6 (às 22 horas), The Luv Race, o último trabalho de Bill Plympton, um dos mais subversivos ralizadores de animação americanos. A escolha é difícil.
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